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segunda-feira, 25 de julho de 2011

DROGAS X TRABALHO: MISTURA PERIGOSA

Parte 2 - MACONHA

A maconha é a droga ilícita mais consumida em todo o mundo, sendo a mais utilizada por estudantes brasileiros. Suas apresentações são provenientes da Cannabis sativa, um arbusto da família das Moraceae, conhecida pelo nome de cânhamo.
A dependência de maconha está entre as dependências de drogas ilícitas mais comuns: um em dez daqueles que usam maconha na vida se tornam dependentes em algum momento do seu período de 4 a 5 anos de consumo pesado.


AÇÃO NO CÉREBRO

A resina que recobre os brotos fêmeos Cannabis sativa contém 60 alcalóides conhecidos como canabinóides. Eles são os responsáveis pelos seus efeitos psíquicos da planta, sendo o Delta-9-THC o mais potente. Sabe-se hoje que existem receptores canabinóides no cérebro específicos para o THC, bem como um suposto neurotransmissor para os receptores endógenos, denominando-o anandamida.


EFEITOS AGUDOS

Os efeitos da intoxicação aparecem após alguns minutos do uso. Déficits motores (por exemplo prejuízo da capacidade para dirigir automóveis) e cognitivos (por exemplo perda da memória de curto prazo) costumam acompanhar a intoxicação. Além disso, consumo de maconha pode desencadear quadros temporários de natureza ansiosa, tais como reações de pânico ou sintomas de natureza psicótica.


COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

A dependência é uma das complicações crônicas do uso de maconha, apesar de não atingir a maioria de seus usuários. Os sintomas de abstinência mais relatados são irritabilidade, nervosismo, inquietação, fissura e sintomas depressivos, insônia, redução do apetite e cefaléia.

O consumo prolongado e intenso de maconha é capaz de causar prejuízos cognitivos envolvendo vários mecanismos de processos de atenção e memória. O uso em indivíduos predispostos pode desencadear quadros psicóticos similares à esquizofrenia. Quando ao aparelho reprodutor, há redução reversível do número de espermatozóides.


EFEITOS PSÍQUICOS

- Letargia (perda temporária da sensibilidade do movimento);
- Euforia e relaxamento;
- Risos imotivados;
- Aumento da percepção de cores, sons e paladar;
- Sensação de lentificação do tempo;
- Prejuízo da concentração e memória.


EFEITOS FÍSICOS

- Hiperemia das conjuntivas (olhos avermelhados);
- Aumento dos batimentos cardíacos;
- Retardo e incoordenação motora;
- Piora do desempenho para tarefas motoras e intelectuais;
- Broncodilatação  (dilatação dos brônquios);
- Tosse;
- Aumento do apetite ("larica").


CONCLUSÃO:

O grande problema relacionado ao consumo de maconha no ambiente de trabalho está nas funções que requerem grande coordenação motora e atenção redobrada. Devido à perda de sensibilidade e da sensação de que está tudo em "câmera lenta", o usuário pode desencadear uma série de atos inseguros na empresa, o que provocaria acidentes de trabalho. É papel do SESMT, principalmente do médico do trabalho e da equipe de enfermagem identificar o usuário e de um modo correto, não autorizar a entrada na empresa sob o efeito da droga. Sem dizer que o usuário deve procurar a desintoxicação para evitar problemas futuros relacionados ao uso da droga.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DROGAS X TRABALHO: MISTURA PERIGOSA!

Começa hoje a publicação de uma série de artigos informativos sobre o uso de drogas no ambiente de trabalho. Explicaremos sobre os males que as drogas ilícitas causam no trabalhador além dos riscos que apresenta para os que trabalham sob os efeitos de alucinógenos.



Parte 1 - COCAÍNA    

A Cocaína é um alcalóide obtido das folhas da planta Erythroxylon coca. Atinge o sistema nervoso central após ser absorvida pela mucosa do nariz (inalada), pelas vilosidades intestinais (ingestão oral) ou pelos capilares pulmonares (fumada). Pode ainda ser injetada na circulação venosa.
Pode ser consumida por qualquer via, oral, inalada, injetável ou fumada, dependendo da apresentação escolhida. A rapidez do pico de ação, a intensidade e a duração do efeito causado por uma substância química estão relacionados a sua capacidade de gerar dependências. A cocaína refinada leva cerca de 15 minutos até seu pico de ação, que dura até 45 minutos. Já as formas fumadas e injetáveis têm ação imediata, mais intensa e efêmera (5 minutos), sendo por isso mais ocasionadora de dependência.


EFEITOS AGUDOS

O consumo de cocaína provoca aceleração do pensamento, inquietação, aumento do estado de vigília e inibição do apetite. As alterações do humor são variáveis: da euforia (desinibição, fala solta) a sintomas de mal estar psíquico (medo, ansiedade e inibição da fala). A overdose é a complicação clínica mais importante, atingindo todos os usuários.


SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA E SENSIBILIZAÇÃO

Dois fenômenos se desenvolvem a partir do uso continuado: a Síndrome de Abstinência, marcada por fissura, ansiedade, inquietação, irritabilidade e piora da concentração e a Sensibilização, caracterizada por tiques e movimentos repetitivos na vigência do consumo, além de sintomas paranóides, conhecidos por nóia.


DANOS À SAÚDE

A via de administração da cocaína pode causar uma série de danos, tais como:
- Sangramentos e destruição da mucosa nasal (inalada);
- Lesões térmicas, fibrose e pneumonias (fumada);
- Infecções de pele, endocardites - infecção das válvulas cardíacas - abscessos pulmonares e cerebrais, infecção pelo vírus da hepatite e do HIV (injetável).



RELAÇÃO COM O TRABALHO

Vendo todos os males e alterações que o consumo da cocaína provoca no ser humano, como podemos imaginar uma pessoa sob os efeitos desta droga trabalhando em uma máquina? Ou operando uma empilhadeira ou qualquer outro veículo?
Está mais que comprovado que uma pessoas sob os efeitos da cocaína, tem suas idéias aceleradas, sensação de pensamento livre, redução de fadiga, irritabilidade e impulsividade; ou seja, uma pessoa operando uma máquina será como uma bomba atômica prestes a explodir!!! Além do que, ao final do extase, a pessoa fica extremamente depressiva e cansada, o que provocará aumento do absenteísmo, gerando rotatividade e perda de tempo com treinamentos de pessoas novas. 
É de extrema importância que os colaboradores sejam sempre avisados dos riscos que o uso de uma droga como esta trará a ele próprio e aos seus companheiros se utilizada no ambiente de trabalho. Estas situações devem ser controladas para evitar que o pior aconteça. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

XIV SIPAT - BEBIDAS POTY LTDA

No mês de Julho deste ano de 2011, a empresa em que trabalho - Bebidas Poty - está realizando a sua XIV SIPAT. Desde o ano de 1.998 a empresa realiza este evento contando com palestras e programas de prevenção para todos os colaboradores e alheio às palestras, realiza também os torneios esportivos no Clube da empresa.
Nesta edição da SIPAT, mais de 200 colaboradores se inscreveram para disputar os jogos que se dividem em Futebol, Bilhar, Truco e Futvôlei. Os jogos tiveram início no dia 09 de Julho e terminam em 06 de Agosto. São realizados aos sábados sempre com atrações para os colaboradores. No encerramento contaremos com show ao vivo com dupla sertaneja e possível confraternização entre os competidores e organizadores.


PALESTRAS:
As palestras ocorrerão no final de Julho no prédio da Fundação Poty. Durante 03 dias, os colaboradores receberão treinamento sobre os seguintes temas:

- Proteção Radiológica na empresa e a segurança dos colaboradores
- Proteção das mãos
- Dermatoses Ocupacionais e Pneumopatias

A equipe CIPA da empresa espera que o evento tenha o mesmo sucesso que no ano passado, onde os colaboradores contaram com ótimas palestras e treinamentos, entre eles a palestra da ótima profissional Larissa Cheida, ergonomista, que deu uma grande aula para os colaboradores presentes, mostrando a importância da postura no trabalho, evitando males como hérnias de disco, lordoses, síndrome do túnel do carpo, entre outros. Outra ótima palestra foi realizada pelo Técnico em Segurança Paulo C. Chianezzi que discursou a respeito dos benefícios e perigos da Energia Elétrica.
Desejo boa sorte à CIPA da Poty e com certeza estarei presente ministrando a palestra sobre Proteção Radiológica e Proteção das mãos.





terça-feira, 19 de julho de 2011

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF)

Uma das missões da Organização Mundial da Saúde - OMS, consiste na produção de Classificações Internacionais de Saúde que representam modelos consensuais a serem incorporados pelos Sistemas de Saúde, gestores e usuários, visando a utilização de uma linguagem comum para a descrição de problemas ou intervenções em saúde.
O modelo da CIF substitui o enfoque negativo da deficiência e da incapacidade por uma perspectiva positiva, considerando as atividades que um indivíduo que apresenta alterações de função e/ou da estrutura do corpo pode desempenhar, assim como sua participação social. A funcionalidade e a incapacidade dos indivíduos são determinadas pelo contexto ambiental onde as pessoas vivem. a CIF representa uma mudança de paradigma para se pensar e trabalhar a deficiência e a incapacidade, constituindo um instrumento importante para avaliação das condições de vida e para a promoção de políticas de inclusão social.
A classificação vem sendo incorporada e utilizada em diversos setores da saúde e equipes multidisciplinares; no entanto será mais adequada à medida que for utilizada por um número maior de profissionais, em locais diversos e a partir de pessoas e realidades diferentes.

Conceituações, Objetivos e Componentes da CIF

A CIF descreve a funcionalidade e a incapacidade relacionadas às condições de saúde, identificando o que uma pessoa "pode ou não pode fazer na sua vida diária", tendo em vista as funções dos órgãos ou sistemas e estruturas do corpo, assim como as limitações de atividades e da participação social no meio ambiente onde a pessoa vive.
Segundo a OMS, a CID-10 e a CIF são complementares: a informação sobre o diagnóstico acrescido da funcionalidade fornece um quadro mais amplo sobre a saúde do indivíduo ou populações. Por exemplo, duas pessoas com a mesma doença podem ter diferentes níveis de funcionalidade, e duas pessoas com o mesmo nível de funcionalidade não tem necessariamente a mesma condição de saúde.

Dilemas

Do ponto de vista prático, sua aplicação requer um tempo muitas vezes maior do que a própria consulta, além dos aspectos inerentes à mudanças de conduta por parte dos profissionais da área da saúde; sua aplicação teórica, incorporação e aplicabilidade prática têm refletido essas dificuldades.
Portanto, o modelo da CIF deverá ser investigado nas suas dimensões sociais, políticas e culturais, o que constitui um desafio para os Sistemas. No entanto, será mais adequado à medida que for utilizado por um número maior de profissionais, em locais diversos e a partir de pessoas e realidades diferentes.

Recomenda-se que estudos adicionais sejam realizados por profissionais e pesquisadores de diversas disciplinas e setores da saúde, incluindo também a participação das organizações da sociedade civil.

Colaboração:
Dr. Carlos Alberto Aued, especialista em Medicina do Trabalho.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ALTERAÇÕES DA NR-5

ALTERADAS AS REGRAS DO PROCESSO ELEITORAL DA CIPA E DISPENSADO O PROTOCOLO DE ATAS E CALENDÁRIO DE REUNIÕES NO MTE.

Foi alterada a Norma Regulamentar número 5 (NR5) sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) para dispor que:
a) a documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
b) a documentação descrita na letra "a" deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando solicitada;
c) o empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo;
d) a vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião;
e) caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade;
f) o mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos demais membros da CIPA;
g) o treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de 30 dias, contados a partir da data da posse.

Foram revogados os itens 5.4 e 5.5.2 da citada NR-5, aprovada pela Portaria MTb número 3.214/1978, observadas as alterações posteriores.

Fonte: Editorial IOB