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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DROGAS X TRABALHO: MISTURA PERIGOSA


Parte 4: INALANTES

Com exceção do éter e do clorofórmio, utilizados como anestésicos gerais, os inalantes não possuem qualquer finalidade médica e apesar de serem vendidos livremente, seu consumo é criminalizado.
Os inalantes são hidrocarbonetos de grande volatilidade. Cotidianamente, são utilizados como solventes e combustíveis, presentes em aerossóis, vernizes, tintas, propelentes, colas, esmaltes e removedores. Um dos inalantes mais conhecidos, o lança perfume, é uma mistura de cloreto de etila, éter, clorofórmio e uma essência aromatizante.

Inalantes Mais Comuns
Solventes:
Tolueno, Acetona e Benzeno.

Anestésicos:
Éter, Clorofórmio e Halotano

Combustíveis:
Butano (gás de isqueiro)

A inalação dessas substâncias ocorre em várias partes do mundo, sobretudo entre crianças e adolescentes de países subdesenvolvidos ou populações marginalizadas de países industrializados. Estão entre as mais usadas por estudantes de escolas públicas brasileiras.

AÇÃO NO CÉREBRO:
A ação dos solventes é pouco conhecida, tendo em vista a variedade de produtos existentes e a frequente associação entre solventes e poliabuso. Clinicamente funcionam como depressores centrais. Seus efeitos intensos e efêmeros determinam um padrão de uso marcado por vários episódios de consumo de modo continuado (rush).


(Evolução de usuária de drogas, mostra como a pessoa vai "definhando" com o passar do tempo)

INTOXICAÇÃO AGUDA:
Doses iniciais trazem ao usuário uma sensação de euforia e desinibição, associada a tinidos e zumbidos, incoordenação motora, risos imotivados e fala pastosa. Com a continuação do uso, surgem manifestações de depressão do SNC (Sistema Nervoso Central): confusão mental, desorientação e possíveis alucinações visuais e auditivas. A terceira etapa acentua a depressão central, com redução do estado de alerta, piora a incoordenação motora e das alucinações. A intoxicação pode atingir níveis ainda mais profundos, com estado de inconsciência, convulsões, coma e morte.

Os inalantes também são depressores cardíacos (ação miocárdica direta) e respiratórios. Arritmias decorrentes do uso agudo já foram relatadas. Traumas relacionados à incoordenação e distraibilidade decorrentes da intoxicação são maiores nessa população.

COMPLICAÇÕES PELO USO CRÔNICO:
Atrofias cerebrais e cerebelares são possíveis em usuários crônicos, produzindo sintomas de empobrecimento intelectual e incoordenação motora permanentes. A benzina é metabolizada pelo fígado, que a converte em substâncias capazes de causar danos ao nervos periféricos. Isso provoca quadros de anestesia, dor e perda da força muscular nos membros. Pode haver ainda a insuficiência renal crônica, hepatites tóxicas, complicações gastrointestinais (náuseas, vômitos, dores abdominais difusas e diarréia) e respiratórias (pneumonias químicas, tosse, broncoespasmos...). Trabalhadores da indústria química que não utilizam equipamento de proteção respiratório adequado e subculturas de usuários (como os meninos em situação de rua) estão especialmente vulneráveis a tais complicações.


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