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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TIRE SUAS DÚVIDAS

HEPATITES - parte I

O QUE É?
É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.

COMO SE ADQUIRE?
Existem vários tipos de hepatites e a causa difere conforme o tipo.

Hepatite Viral A: via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias.

Hepatite B: as relações sexuais e a injeção de drogas ilícitas são as principais preocupações atuais. A aquisição pela transfusão de sanguínea e derivados deixou de ser o principal motivo, desde a implantação de rigorosos cuidados vigentes nos bancos de sangue e a extinção de pagamento a doadores. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mão tiver o vírus.

Hepatite Viral C: a transfusão de sangue e derivados, a injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias. Ocorrem casos de transmissão mãe - bebê na hora do parto. Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.

Hepatite Viral D: é um vírus que só causa doença na presença do vírus da hepatite B. Sua forma de transmissão é a mesma do vírus B.

Hepatite Viral E: fecal-oral, igual à hepatite A. É mais descrita em locais subdesenvolvidos após temporadas de enchentes.

O uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica pode gerar hepatites. A quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa, sendo necessário, em média, menor dose para causar doença em mulheres do que em homens.
A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 doses de uísque (240ml), pouco menos de 1 1/2 garrafa de vinho (800ml) ou 2 litros de cerveja. Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica e cirrose. Certas pessoas podem adoecer mesmo com doses e tempo bem menores do que a média acima mencionada.

Vários remédios de uso clínico podem causar hepatites em indivíduos suscetíveis. Não se pode prever quem terá hepatite por determinada droga, porém, indivíduos que já têm outras formas de doença do fígado correm maior risco.

Doenças como a hemocromatose e a doença de Wilson levam ao acúmulo de ferro e cobre, respectivamente, no fígado, causando hepatites.

O acúmulo de gordura no fígado (Esteato-hepatite) ocorre em diversas situações independentes do consumo de álcool, como obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa prolongada, diabete melitus, alterações das gorduras sanguíneas (colesterol ou triglicerídeos altos) e alguns remédios.

COMO SE DESENVOLVE E QUAIS OS SINTOMAS DA HEPATITE?
No caso de hepatites infecciosas, há um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador. Depois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares e de cabeça, náuseas, vômitos, falta de apetite e de força. É comum que a melhora nessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e mucosas, urina escura e fezes claras. Pode-se notar o aumento do lado direito do tronco. A duração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
De forma geral, a hepatite A costuma ter evolução benigna, não deixando sequelas.
A hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C em mais de 80%. Dos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, isso ocorre em cerca de 20% dos casos.
A hepatite D piora a evolução da hepatite B por estar associada a formas fatais. A hepatite E é geralmente benigna, exceto nas gestantes, nas quais há maior risco de formas graves. levando a óbito materno e fetal.
A hepatite alcoólica, assim como as medicamentosas e autoimunes, pode evoluir para cronicidade e cirrose se a exposição ao agente causador persistir.

A hematocromatose pode evoluir com o passar dos anos para a cirrose e o câncer de fígado. A doença de Wilson quando não tratada, pode evoluir para cirrose, degeneração cerebral e óbito.

Colaboração: Valquíria C. Cardoso ((Depto. de Enfermagem Bebidas Poty Ltda)

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