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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

GOSTAR DE ROCK COMEÇA A PESAR NA AVALIAÇÃO PROFISSIONAL

UFA!!!! Tô empregado...

Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais, dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.

Um certo fato importante, apesar de corriqueiro, mostra que os apreciadores do Rock'n Roll podem ter esperanças de dias melhores, apesar dos casos recorrentes do preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI.

No começo de Agosto de 2011, um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área contábil e administrativa. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.

Conversou com todo tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado; do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas na questão técnica e os conhecimentos exigidos. Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.

O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo da entrevista. Bem vestido, mas de forma casual, usando um rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média. Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.

"Você gosta de rock?", perguntou o gerente. "Sim, e de jazz também" - respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabath, Deep Purple, AC/DC, Rolling Stones, mas também de Miles Davis e big bands.

(Integrantes da banda inglesa Rolling Stones)

"Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo que seja Rolling Stones; meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média, porque se interessa pelos artitas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério" - diz o gerente.


O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava em média 40 minutos. "Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com os amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado" finalizou o gestor.

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